Cidade linda, limpa e de gente educada, essa é a melhor definição para Curitiba, capital do estado do Paraná, na Região Sul do país.
Estava com saudade do frio, mas o calor do primeiro dia nos pegou de surpresa. Por isso, a primeira dica desse post já é sobre o clima. Sempre duvide do clima que está mostrando na previsão do tempo no celular, pelo menos a do iPhone, errou praticamente todos os dias. hahaha
Optamos nos hospedar no centro de Curitiba, para ficar mais perto da maioria dos lugares que gostaríamos de visitar. Ficamos hospedadas no Hotel Intercity Curitiba Batel e gostamos muito do atendimento, do quarto, da limpeza e do café da manhã.
Curitiba tem a grande maioria dos atrativos com entradas gratuitas. Na viagem toda, acho que pagamos entrada apenas do MON (Museu Oscar Niemeyer) e da Ópera de Arame, mesmo assim, com preços super acessíveis.
Digo a vocês que 5 dias são suficientes para conhecer os principais pontos turísticos da capital paranaense. A ideia para preencher os dias, é casar o roteiro com uma vinícola (tipo a Cave Colinas de Pedra que visitamos no último dia) e fazer o passeio de trem de Curitiba a Morretes (se estiver com muita disposição para viajar por 4 horas em um trem que não passa de 40 km/h). hahaha
Vou mostrar dia a dia o que conhecemos, dar indicação do que valeu a pena e o que não recomendo de maneira alguma fazer.
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1º dia – Restaurante Mandalosso, Memorial Ucraniano (Parque Tingui), Bosque Alemão e Unilivre:
Chegamos em Curitiba quase na hora do almoço. Passamos no hotel para deixar nossas malas e seguimos rumo ao maior restaurante da América Latina, o Restaurante Mandalosso. O restaurante fica no bairro mais italiano de Curitiba, chamado Santa Felicidade.

Realmente o restaurante é gigante e agrega ao local uma parte com lojas comerciais, na lateral.




Dentro, o restaurante possui várias alas com nomes de cidades italianas, a que fiquei chama Verona. Na mesa é servido: polenta frita, asinha de frango ao alho e óleo, escarola, radine, maionese, fígado, frango a passarinho e risoto de miúdos (aquilo não era risoto nem na China), que pode ser reposto quando o cliente solicitar. A comida é servida em forma de rodízio, com inúmeros tipos de massa, mas achei pouquíssima a variedade de carnes. Conclusão: achei MUITO pega turista e a comida nem é tão boa assim. O rodízio custou R$69 por pessoa, mas eu paguei R$91 na refeição toda, porque a água, o refrigerante e o café que tomei, são cobrados a parte. Confesso que achei bem caro!

Na parte de fora onde ficam as lojas, tem um fonte lindinha e uma arquitetura estilo italiana.

Após o Restaurante Madalosso, passamos em uma Vinícola que fica bem ali pertinho, a Vinhos Durigan. Lá tem venda de produtos fabricados por eles mesmos e também degustação de queijos e vinhos da casa.

Em frente construíram uma “Fontana di Trevi” só para eles. Ficou muito bonitinha!



Em frente tem uma loja dos Chocolates Florybal, aquela marca famosa lá de Gramado. Não entrei, mas para quem está com crianças, é bem linda por fora e merece uma visita.
Depois seguimos para o Memorial Ucraniano, localizado no Parque Tingui e tem entrada gratuita. Fundado em 1995, foi erguido em homenagem aos imigrantes ucranianos que vieram para esta região do Brasil no século XIX.

O lugar é lindo e já vou soltar outra dica: visite durante a semana! Fui ao parque duas vezes nesses dias em Curitiba, um meio de semana e outro no sábado. Meu Deus! Que terror! Sábado estava lotaaaaado!


A atração principal é a Igreja Ucraniana de São Miguel com a cúpula dourada, construída em madeira, em estilo bizantino, onde há uma exposição permanente de pêssankas (ovos pintados à mão), ícones e bordados. Ao lado da capela está o campanário, que simboliza a integração à nova terra e a importância da religião como mantenedora da unidade cultural. Numa casa típica da arquitetura ucraniana funciona a loja de souvenir, onde são vendidos produtos artesanais.



Do Memorial seguimos para o Bosque Alemão, que foi fundado em 1996 e tem entrada gratuita. O local tem várias lugares que divulgam e celebram as tradições alemãs. São 38.000 m² de mata nativa, que faziam parte da antiga chácara da família Schaffer. A réplica de uma antiga igreja de madeira, construída em 1933 no bairro Seminário, com elementos decorativos neogóticos, abriga uma sala de concertos denominada Oratório de Bach.


Outras atrações são a trilha de João e Maria, que narra o conto dos irmãos Grimm, uma biblioteca infantil, a Torre dos Filósofos, mirante em madeira que permite vista panorâmica da cidade e da Serra do Mar e a Praça da Poesia Germânica, com a reprodução da fachada da Casa Mila, construção germânica do início do século.


Saindo do Bosque do Alemão fomos conhecer a Unilivre – Universidade Livre do Meio Ambiente, que tem a entrada gratuita. A universidade foi fundada em 1991 e tem 2 pontos de visitação, a pedreira e o mirante, ambos maravilhosos.


A chegada a pedreira é impactante, com seu gigantesco paredão. Abaixo da pedreira, tem um lago cheio de patinhos, que é a coisa mais linda desse mundo.


O único prédio do local, é onde fica o mirante. Creio que nem funcione mais nada lá, mas é legal subir só para ver tudo de outro ângulo. Achei lindo!


A Unilivre apesar de poucas atrações, a visita é muito válida e rápida! Eu recomendo!


Mais tarde saímos para jantar na Avenida Paulista – Pizza Bar, lugar que é tão gostoso, que voltei uns dias depois para me despedir de Curitiba.


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2º dia – Museu Oscar Niemeyer, Mercado Municipal de Curitiba, Rua 15 de novembro, SESC Paço da Liberdade, Café do Viajante, Catedral Basílica de Curitiba e Passeio Público:
Pela primeira vez na viagem toda, a previsão do tempo estava certa, marcando 100% de chance de chuva. Apesar disso, o chuvisquinho não atrapalhou em nada nosso dia. Conseguimos fazer tudo que estava no roteiro e que não era pouca coisa! haha
A primeira parada do dia era o Museu Oscar Niemeyer (MON) ou apenas Museu do Olho, como é popularmente conhecido. Situado no Centro Cívico de Curitiba, o complexo que possui dois prédios está instalado em uma área de 35.000 m², o que se torna um verdadeiro exemplo da arquitetura aliada à arte, marca registrada de Niemeyer. Como mencionei acima, o MON é um dos poucos atrativos pagos em Curitiba. Sua entrada custou R$20 – inteira, mas fica fechado as segundas-feiras. De terça-feira a domingo, seu funcionamento é de 10:00 as 18:00.

O Museu estava recebendo algumas exposições temporárias bem significativas. A principal delas foi “Os Gêmeos: Segredos”, dos famosos brasileiros grafiteiros e irmãos gêmeos, que hoje tem seu trabalho reconhecido internacionalmente. O ingresso para a exposição era pago a parte e custava R$22 – inteira.


Outras exposições que visitei por lá foram África – Expressões artísticas de um continente, Ásia – A terra, os homens, os deuses, Concurso como Prática | A presença da arquitetura paranaense e outras salas que visitei. Todas muito interessantes! Reserve facilmente pelo menos 2 horas para visitar o Museu Oscar Niemeyer. Opte por colocar o MON em dias que estiverem com risco de chuva, assim você une o útil ao agradável.
África – Expressões artísticas de um continente:



Ásia – A terra, os homens, os deuses:






Concurso como Prática | A presença da arquitetura paranaense:




Outras salas que visitei:









Nos despedimos do MON e seguimos para o próximo destino, o Mercado Municipal de Curitiba para almoçar.

O mercado é bem grande e possui uma variedade gigante de produtos, uns bem típicos do Paraná e do Sul outros bem comuns em várias regiões do país.

A praça de alimentação é bem grande e tem restaurantes para todos os gostos. Comemos no Bonna Gourmet, que serve refeições self service no quilo. Muito gostosa a comida!



Do Mercado Municipal seguimos caminhando para a Rua 15 de novembro e arrependi de não ter pego um uber para ganhar mais tempo, parecia que não chegava nuuuunca. No trajeto começou a esquentar, o que me leva a mais uma dica: quando o clima em Curitiba esquenta do nada assim, é o aviso que tem chuva vindo. Prepare-se! hahaha
A Rua 15 de novembro é uma importante rua da cidade, toda decorada e florida. É cheia de lojas dos dois lados e apenas pedestres podem passar por ela.


Seguindo um pouco mais a frente, chegamos ao SESC – Paço da Liberdade, um dos lugares mais lindos que visitei em Curitiba. Ele tem a cara da Europa, não só pelo prédio em si, mas por tudo que está ao redor dele. Cheio de prédios históricos, remetendo aos tempos do Império e me lembrou também uns cantinhos que visitei em Portugal.

Inaugurado em 1916, o prédio é tombado pelo Patrimônio Municipal, pela Secretária de Estado da Cultura do Governo do Paraná e pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional – IPHAN. Abrigou antigamente a sede da Prefeitura de Curitiba, mas hoje em dia, é um espaço cultural, com café, livraria, biblioteca, auditório e salas de exposições e realização de cursos.


Lembram quando eu disse que em Curitiba quando esquenta do nada vem chuva? Pois é! Nessa hora aí, o mundo se acabou em água. Choveu tanto, que suspendemos a programação e fomos para uma cafeteria lanchar.
Fomos conhecer o Café do Viajante, cafeteria muito famosa na cidade pelos seus cappuccinos temáticos e decoração toda remetendo a viagem. Ideal para quem gosta de café e também para quem é apaixonado por viagem. Como sou dessas duas categorias de pessoas, eu já sabia que iria amar o local.


É super aconchegante e tudo que experimente achei delicioso. Em outra oportunidade, nessa mesma viagem, eu acabei voltando para apresentar a cafeteria para as minhas amigas que chegaram depois.






Como a chuva cessou, tentamos retomar o roteiro de onde paramos. Retornamos para o SESC – Paço da Liberdade para tirar mais algumas fotos. Depois, fomos caminhando até o nosso próximo ponto, a Catedral Basílica Menor de Nossa Senhora da Luz dos Pinhais ou popularmente conhecida como a Catedral de Curitiba.
A Catedral de Curitiba tem um canteirinho bem florido em frente que proporciona ótimas fotos. Tomem cuidado apenas com os mendigos que ficam por ali, de resto, é muito tranquilo.

Concluída em 1721, ela é belíssima por dentro e por fora. Rica em detalhes, toda em estilo neogótico, foi inspirada na Catedral da Sé de Barcelona, na Espanha.




Após a Catedral, seguimos para o Passeio Público, primeiro parque público e urbano de Curitiba, tem entrada gratuita e possui diversas atrações. Tem uma área de 69.285 m², com lago, viveiros, parquinho e muita área para caminhada.









Nesse dia choveu bastante e optamos em ficar no hotel mesmo. Pedimos delivery na hora do jantar!
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3º dia – Passeio de trem de Curitiba a Morretes:
Um dos dias que eu mais estava aguardando finalmente chegou!
Todo mundo que eu conheço que já foi em Curitiba, me conta desse passeio de trem. Falam que é imperdível e que não podemos deixar jamais de fazer porque todo o trajeto é maravilhoso.

Que decepção! Que passeio horrível! Que guia chato! Que arrependimento!
Poderia ficar citando várias coisas que aconteceram nesse dia, mas fiz isso em um post exclusivo falando sobre Morretes e o passeio de trem, para que esse post aqui não fique tão extenso.
CLIQUE AQUI para conferir o post completinho sobre esse dia!
Retornamos para Curitiba e fomos direto para o Café do Viajante. Minhas amigas que chegaram depois queriam conhecer e nesse dia experimentamos coisas diferentes.



Mais tarde fomos conhecer o tradicional Bar do Alemão. Gostei, mas achei a comida muito forte. Para falar a verdade, na Alemanha mesmo, comi uma comida mais leve, do que de lá.











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4º dia – Jardim Botânico, Memorial Ucraniano, Ópera de Arame e Parque Tanguá:
O passeio de trem de Curitiba a Morretes e conhecer o Jardim Botânico, eram os meus maiores desejos nessa viagem e o dia chegou! Nublado, mas chegou!
Chegamos ao Jardim Botânico de Curitiba aproximadamente as 10:30 (nunca façam isso, principalmente se for final de semana, como foi meu caso). Era um sábado e o Jardim Botânico estava LOTADO. Ir mais cedo para esses atrativos turísticos muito famosos, garante o local mais vazio e com menos excursões para atrapalhar as nossas fotos.


O Jardim Botânico Francisca Richbieter ou popularmente conhecido como Jardim Botânico de Curitiba, de fato merece todas os elogios que recebe. O nome é em homenagem a Francisca Maria Garfunkel Rischbieter, uma das pioneiras no trabalho de planejamento urbano da capital paranaense.




Foi inaugurado em 1991 e possui uma área de 278.000 m², incluindo bosque com mata atlântica preservada. Extremamente bem cuidado e limpo, o local rende fotos maravilhosas de diversos ângulos, seja aproveitando o canteiro com a estufa de fundo ou as fotos na Galeria das 4 Estações que fica atrás da estufa.

O jardim contém exemplares vegetais do Brasil e de outros países, espalhados por alamedas e estufas de ferro e vidro, a principal e mais evidente delas, possui três abóbadas do estilo art nouveau, que foi inspirada no Palácio de Cristal de Londres.

A estufa é climatizada e mantém espécies da Floresta Atlântica como Caraguatá, Caetê e Palmito. Do seu interior é possível ter uma vista privilegiada do jardim em estilo francês, que é perfeito!






A Galeria das 4 Estações fica atrás da estufa. Toda decorada com esculturas greco-romanas mescladas com as flores lindas da fauna brasileira. Nesse lugar, de todos os ângulos as fotos parecem quadros, de tão maravilhosas que ficam!





Reserve pelo menos 1:30 do seu dia para andar e conhecer bastante esse lugar incrível, que não foi atoa que se tornou o principal ponto turístico da capital paranaense. Ao final da visita, pare para tomar um cafezinho na Cafeteria Escola do SENAC.

Já estava na hora do almoço e nesse dia, almoçamos em uma churrascaria, a Tropilha Grill. Foi muito indicada e de fato não decepcionou. Rodízio maravilhoso, com uma variedade absurda. Destaque para a parte de comida japonesa que estava divina!

Depois do almoço seguimos para o Memorial Ucraniano novamente, para que minhas amigas que chegaram depois, também conhecessem. Gente! Vocês não imaginam a diferença que estava. Lotado e com um monte de excursão chegando, fica quase impossível visitar um lugar assim. Ficamos pouco tempo por lá e já partimos para o próximo destino, a Ópera de Arame.


Chegamos na Ópera de Arame, um dos atrativos mais conhecidos de Curitiba. O valor da entrada é de R$15 – inteira, mas achei que é bem fraco de atrações. Funciona de segunda a sábado de 10:00 as 18:00.
Bem rapidinho conhecemos tudo que tinha para conhecer. Nesse dia estava rolando show de jazz e blues no Vale da Música, que fica localizado no centro do lago onde a Ópera de Arame foi erguida.


Dentro da Ópera tem esse auditório lindo, que já recebeu grandes concertos e shows com cantores bem famosos nacional e internacionalmente.


Saindo da Ópera de Arame, seguimos para outro lugar muito conhecido e recomendado em Curitiba, o Parque Tanguá. Fica a menos de 5 minutos de carro um atrativo do outro, super pertinho!
O Parque Tanguá foi fundado em novembro de 1996. Possui uma área de 235.000 m² e o mais legal, é que reserva áreas verdes próximas à nascente do Rio Barigui, cheia de araucárias, árvore típica da Região Sul do país. Funcionada todos os dias de 06:00 as 20:00 e tem entrada gratuita.


Infelizmente a cascata estava desligada no dia da visita, mas mesmo sem essa atração, o parque merece muito ser conhecido. Chegamos para ficar até a hora do pôr do sol, que apesar de tímido, foi incrível. Todos sentam na escadaria para esperar esse momento! Soube que o carrossel já começou a funcionar, porque quando fui, ainda estava desativado.


O Parque tem um cenário perfeito onde podemos fazer ótimos registros. Vi algumas pessoas fazendo ensaio de casamento, aniversário de 15 anos, mas também, com um lugar desse né? ♥

Estava muito frio, então resolvemos voltar para o hotel. A noite, fomos jantar no Barolo Trattoria, que fica dentro do Park Shopping Barigui, mas no centro de Curitiba também tem outra unidade do restaurante. A comida é deliciosa e o ambiente é super agradável!



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5º dia – Cave Colinas de Pedra:
Simplesmente o melhor dia da viagem! O melhor passeio e o mais surpreendente!
Eu nem ia fazer um post a parte contando como foi essa experiência, mas eu me empolguei e ele ficou bem grande, então decidi fazer um novo post especialmente para a Cave Colinas de Pedra, porque eles merecem!

CLIQUE AQUI para conferir como foi essa experiência maravilhosa e surpreendente!
Depois do tour pela Cave Colinas de Pedra, retornamos para Curitiba. Chegamos por volta das 17:00 e seguimos direto para o Jardim Botânico. A ideia era ver o pôr do sol, mas quando chegamos lá, nos deparamos com um mar de gente e desistimos. haha

Voltamos para o hotel para deixar as coisas!
Nosso jantar de despedida foi naquela pizzaria que recomendei no primeiro dia, a Avenida Paulista – Pizza Bar. Maravilhosa!

Finalizamos com chave de ouro a viagem com esse nascer do sol direto do Aeroporto Afonso Pena.

Que viagem tooooop! ♥️👏🏻

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