Chegou o dia de conhecer mais uma cidade medieval na Europa. Anteriormente conhecemos Óbidos em Portugal e Toledo na Espanha.
Não sei se já mencionei antes, mas Bruges foi a última cidade que incluí no roteiro dessa Eurotrip e foi o maior acerto. Valeu muito a pena!
MOEDA: euro.
DIA DA VIAGEM: 17 de outubro de 2017 – outono.
IDIOMAS: alemão, francês e neerlandês (também chamado de holandês).
INTERNET: chip da @easysim4u. Único que pega em mais de 140 países e já chega ao seu destino conectado com internet 4G.
Logo após o café da manhã fomos para Estação Bruxelles-Central com destino a Estação Blankenberge, destino final para quem está indo para Bruges, cidade medieval belga de quase 900 anos, conhecida como Veneza do Norte. Essa rota tem 5 paradas e a de Bruges é a 4ª, então, fiquem atentos ao letreiro no trem.

Aconselho que já saibam a data/hora da volta quando forem comprar o ticket para Bruges, pois, o valor fica pela metade quando a compra é feita casada. Pagamos €15,40 ida e volta para cada e conseguimos embarcar em seguida, no trem das 10:44. O trajeto de aproximadamente 1:20 é muito tranquilo.

POST >> Quer saber como foi conhecer Bruxelas, a capital da Bélgica? Clique aqui!
CITY TOUR – Minnewaterpark, Begijnhof, Onze Lieve Vrouwekerk, Grote Markt, Torre de Belfort, Burg e Basílica do Sangue Sagrado:
Chegamos em Bruges próximo ao meio dia. O dia estava nublado, mas tudo a cara do outono! Descemos na Estação Brugge-Central, a principal da cidade. Ela fica situada a menos de 5 minutos do Minnewaterpark, primeiro ponto turístico visitado por quase todos os turistas que chegam a cidade, desembarcando na estação.

Minnewater traduzido como “lago do amor”, é um cenário de contos de fadas, por isso, muitos casais em lua de mel procuram Bruges para aproveitar o clima romântico que a cidade tem. Realmente é encantador logo na entrada.

O Minnewaterpark é aquele lugar que cada passo é um flash, sem dúvida alguma. O lago corta todo o parque e em diversos pontos, ele dá um charme todo especial para as fotos.

Conseguir traduzir a beleza desse local em uma ou outra foto seria covardia, por isso vou mostrando cada pedacinho a medida que fomos caminhando.

Seguimos em direção a Begijnhof, que fica na parte norte do parque.


A visitação inicia na ponte, construída em 1776, que passa por um dos canais da cidade.

Begijnhof (Beguinage) é um conjunto de casas, fundadas em 1245, usadas por beatas da Igreja Católica, mas que nos dias de hoje, funciona como um Monastério.

Na Bélgica existes várias Begijnhofs, mas o de Bruges é exemplar. É recomendado silêncio, para respeitar a privacidade dos atuais moradores do local.
A igreja que vemos atualmente foi reconstruída no início do século XVII, após a original ter pegado fogo em 1584. Os adornos barrocos foram feitos depois.
Essa Igreja fica em frente a um pequeno bosque, que no outono é incrível, mas fiquei imaginando como estaria na primavera. Deve ser muito lindo!
Seguimos na direção do Centro Histórico de Bruges, merecidamente tombado como Patrimônio da Humanidade pela Unesco no ano 2000 e logo depois, ganhou o título de Capital Européia da Cultura em 2002. Podemos encontrar várias carruagens pelo caminho, mas achei os passeios caros, chegam a custar até €50 por casal.

Passamos em frente ao canal de onde partem os barcos para fazer passeio pelo Lago do Amor. O valor do passeio é de €7 por pessoa e dura cerca de 20 minutos passando por lugares lindos!

E logo em seguida, passamos pela Igreja de Nossa Senhora (Onze Lieve Vrouwekerk), templo católico-romano de arquitetura gótica, construído entre os séculos XIII e XV.

Paramos para almoçar no Ellis Gourmet Burger, na Simon Stevinplein 14. Hamburgueria incrível que tem filiais na Bélgica, Alemanha e Holanda.

Depois do almoço, seguimos para a Grote Markt de Bruges, principal praça da cidade. Ao centro, as estátuas de Jan Breydel e de Pieter de Coninck, dois filhos da terra que lutaram para manter a unidade Flamenga e impedir que a região de Bruges fosse anexada à França, além de lutarem para que a cultura e a língua da região não desaparecesse. Considerados heróis nacionais, Breydel era um açougueiro e Coninck era um tecelão.

Em frente as estátuas fica o Campanário com sua grande torre de 83 metros, a Torre de Belfort do século XII e o Palácio Provincial que foi demolido em 1787 e substituído por um edifício classicista que desde 1850 serviu como tribunal provincial, e que depois de um incêndio em 1878 foi reconstruído em estilo neogótico em 1887.


Em 1995 a Grote Markt foi completamente renovada com a retirada de todos os estacionamentos para automóveis, tornando a praça mais apropriada para grandes celebrações.

No lado oposto a Torre de Belfort, vemos a sequência de casinhas coloridas que parecem de brinquedo. Elas tem quatro andares em formato de cunha, muito famosas pelas fotos que sempre vemos da Bélgica. Elas abrigam restaurantes e cafeterias muito concorridas pelos turistas.

Andando mais um quarteirão, chegamos à Burg, outra praça magnífica e de riqueza arquitetônica incrível. Nela, podemos encontrar edifícios como Stadhuis (Câmara Municipal) e a Basílica do Sangue Sagrado (Heilig Bloedbasiliek).
Stadhuis (Câmara Municipal), construído em 1376 toda em estilo gótico, é um dos edifícios mais emblemáticos da praça. Ele é fechado aos sábados e domingos, mas fica aberto a visitação todos os outros dias de 09:00 às 17:00.

A Basílica do Sangue Sagrado, construída em 1157, é um dos poucos locais do mundo que possui vestimentas banhadas em sangue e frascos de sangue preservados da vida e da morte de Jesus Cristo. Está aberta à visitação todos os dias de 9:30 às 12:30 e das 14:00 às 17:30 com entrada gratuita. Ela fica um pouco escondidinha, do lado direito de quem está chegando na praça.
Na foto abaixo, o frasco com o sangue sagrado de Jesus está naquela caixa transparente em frente ao Padre em cima do altar. É possível tirar fotos dentro da Basílica, mas depois dessa placa onde fica o altar, não é permitido.

Mais um pouco da arquitetura dos edifícios da praça Burg. Ao fundo, Torre de Belfort.

Depois da visita a Basílica do Sangue Sagrado, pegamos o caminho de volta até a Estação Brugge-Central. Passamos por mais alguns lugares encantadores, que ficaram ainda mais lindos com o sol escondendo entre as fachadas em todos os cantos.
Chegamos a Estação Brugge-Central e foi bem tranquilo pegar o trem de volta. Seguimos para a plataforma de embarque e partimos para Bruxelas. Caso tenham folga no roteiro e puderem colocar uma pernoite em Bruges, eu aconselho muito!

Cerca de 1:20 depois, chegamos à Bruxelas passamos no supermercado compramos tudo para fazer nosso jantar no próprio apartamento. Confesso que estava com saudade da comidinha brasileira. No dia seguinte partimos bem cedo para Amsterdam, capital da Holanda!
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