Publicado por Quem não sonha em conhecer a neve? Eu sonhava muito e finalmente esse dia estava muito perto. Compramos um pacote para o Chile pelo Hotel Urbano que incluía: aéreo + traslado aeroporto/hotel e hotel/aeroporto + hospedagem + um passeio por 3 estações de esqui e partimos para lá em agosto (alta temporada).
Quando o assunto é neve, o Chile é o país mais procurado por brasileiros no inverno. O segundo mais procurado é a Argentina, mais precisamente a região da Patagônia, onde estão Bariloche e Ushuaia. A diferença desses dois países, é que a região da Patagônia Argentina é bem mais cara que o Chile!
IDIOMA: espanhol.
MOEDA: peso chileno (CLP).
CÂMBIO: R$1 = $198 pesos chilenos.
MOEDA: por diversas vezes você vai sentir uma sensação de riqueza, pois, praticamente tudo é acima de $1.000 pesos. Para vocês terem noção, uma água custa em média $2.000 pesos chilenos. Consegui fazer um câmbio muito bom! Troquei R$1 por mais ou menos $198 pesos chilenos. Para fazer as contas de quanto paguei pela água, por exemplo: $2000 / $198 = R$10. Levei real e dólar, mas estava compensando mais trocar real. Leve dólar só se tiver sobrando mesmo, caso contrário, não precisa se preocupar em trocar dinheiro antes de sair do Brasil, troque em Santiago (Calle Agustinas é o melhor lugar).
CLIMA NO INVERNO: um mito sobre Santiago é de que a cidade é muito fria no inverno. As temperaturas na cidade variam entre 8º e 10º no início da manhã e no restante do dia entre 10 e 18º, nada que um bom casaco, calça, botas e luvas não resolvam. Nevar na cidade é raríssimo! Geralmente quando chove na cidade, provavelmente estará nevando nas montanhas.
PERÍODO DA VIAGEM: 22 à 28 de agosto de 2015 – inverno.
1º dia – Chegada em Santiago e CITY TOUR – Plaza de Armas e Cerro Santa Lucía:
Havia chegado a hora de realizar o sonho de conhecer a neve!
Partimos do Aeroporto Internacional Juscelino Kubitschek – Brasília (BSB) em um voo da cia aérea Aerolíneas Argentinas que fazia conexão de 3 horas no Aeroporto Internacional de Buenos Aires – Ezeiza (EZE). Lá trocamos de aeronave e fomos de Sky para o Chile.
DICA IMPORTANTE: compre o voo de ida ou de volta durante o dia e sente na janela para ter essa vista espetacular da Cordilheira dos Andes nevada.
Chegamos em Santiago! Desembarcamos no Aeroporto Internacional Comodoro Arturo Merino Benítez (SCL), que fica a 16 km do centro de Santiago, cerca de 20 minutos do nosso hotel. Ao passar pela imigração e pegar nossas malas, um funcionário da empresa já nos aguardava para nos levar para o Hotel Majestic. Ao sair do aeroporto em direção ao estacionamento, eu fiquei estática ao olhar para a esquerda! A Cordilheira dos Andes com os picos nevados é simplesmente apaixonante. Mas não tive tempo de ficar babando por muito tempo, se passava das 13:30 e estávamos famintos. Mais ou menos 30 minutos depois havíamos deixado nossas malas no hotel, então passamos no Shopping Vivo El Centro que era bem próximo ao hotel, para comer e começamos de verdade o nosso tour.
Fomos caminhando pela avenida do nosso hotel até a primeira parada, a Plaza de Armas. Principal praça da capital chilena, onde se encontram alguns prédios históricos, como a Catedral Metropolitana de Santiago, o Museu Histórico Nacional e o Museu de Arte Sacra (pode-se subir na Torre do Relógio do Museu Histórico Nacional e ter uma vista privilegiada de toda a Plaza de Armas por $400 pesos chilenos).
Saindo da Plaza de Armas, fomos em direção ao famoso Cerro de Santa Lucía. Seguindo pela mesma avenida que chegamos, ele fica a 20 minutos andando, a partir da Plaza. A entrada para o parque onde se encontra o cerro é gratuita. O lugar é muito grande, creio que é bom reservar pelo menos 2 horas para conhecer tudo com calma. Entramos no parque por volta das 17:00 e precisávamos correr para subir o cerro e conferir de perto a vista privilegiada tão comentada sobre o lugar, antes de escurecer.
Depois de meia hora subindo e descendo escadas, chegamos ao topo de uma espécie de castelo, onde podemos contemplar a vista incrível de grande parte de Santiago com a Cordilheira dos Andes ao fundo, com os picos nevados. Ficamos um tempo lá em cima tirando muitas fotos para registrar o momento.
Quando começamos a descer, percebemos que o parque não era somente o que tínhamos visto na subida, ele era enorme. Foi então que descemos e procuramos conhecer o outro lado, que tem uma belíssima fonte com um jardim lindo. Digo a vocês que a visita ao Cerro vale a pena demais.
Mas já estava perto de escurecer e como não conhecíamos a cidade, resolvemos passar novamente no Shopping Vivo El Centro para comer e poder voltar ao hotel para finalmente descansar.
2º dia – CITY TOUR – Palácio de la Moneda, Bus Turístico e Cerro San Cristóbal:
Acordamos às 7:00 para tomar café e não perder tempo de conhecer o máximo que conseguíssemos da cidade. Mas o que não imaginávamos, é que Santiago só amanhece perto das 9:00, devido ao fato da Cordilheira ser muito alta e atrapalhar o nascer do sol. Este dia também amanheceu frio, na verdade, o mais frio de todos os dias que ficamos na cidade, fazia uns 8º de manhã. Por volta das 9 horas partimos caminhando em direção ao Palácio de la Moneda, que ficava uns 15 minutos do nosso hotel.
Chegamos lá e ficamos encantados com a imponência e a riqueza de detalhes. O Palácio é lindo e tem visitação interna gratuita. Você só precisa passar pela revista e apresentar seu passaporte para validar a sua entrada. Ficamos mais ou menos 1 hora por ali admirando e conhecendo um pouco da cultura chilena. Em uma próxima oportunidade, visitarei o Palácio por volta do meio dia, para ver de pertinho a troca de guarda que acontece em dias determinados em frente ao Palácio.
Quer saber mais sobre as datas da troca de guarda? Clique aqui!
Quando estávamos saindo do Palácio, passamos ao lado do Bus Turístico da Turistik, a empresa de turismo mais conhecida da cidade. Foi essa hora que resolvemos comprar o ticket que dava direito de conhecer os pontos mais longes da cidade. O ticket hoje em dia está custando $19.800 pesos chilenos. Já dentro do bus turístico, conhecemos diversos pontos turísticos de Santiago. Próximo ao meio dia, resolvemos parar no Shopping Las Condes para almoçar e seguir passeio. O Shopping é uma das paradas gratuitas do bus turístico.
Bem na entrada, vimos um restaurante bastante movimento e muito bonitinho. Era o Carlo Cocina – Mercado Gourmet, restaurante de um famoso chef chileno que tem até programa na TV local, chamado Carlo Von Mühlenbrock. Quando ele chegou ao local, muitas pessoas pediram autógrafo e para tirar fotos. Nós nem sabíamos quem era ele, mas umas amigas acabaram tirando fotos também. haha
Experimentamos a famosa Chorrillana, prato típico chileno, composto de: batata frita, carne, cebola, linguiça e ovos por cima.
Após o almoço, retornamos ao bus turístico e seguimos para o tão esperado Cerro San Cristóbal. Nele tem que pagar para subir e a fila é bem grande. Eles te dão a opção de subir pelas escadas (que são infinitas) ou pelo Funicular (que foi a opção que eu escolhi, claro). O valor de ida e volta no Funicular até o topo do Cerro é de $2.000 pesos chilenos.
É difícil dizer qual vista dos Cerros é mais perfeita, pois, fiquei encantada com os dois igualmente. Cada um tem suas peculiaridades, mas merecem o esforço da subida.
Em seu topo, fica o Santuario de la Inmaculada Concepcion, um dos principais locais de culto da Igreja Católica do Chile, além de ser um ícone de Santiago.
Muitos pensam que San Cristóbal é o nome da imagem em seu topo, mas San Cristóbal é somente o nome do cerro (morro). A imagem é da Inmaculada Concepcion, que fica a 863 metros acima do nível do mar, possui 14 metros de altura e um pedestal de 8,3 metros. A imagem pode ser vista de diversos lugares de Santiago.
Na pracinha que fica o Funicular, fui até as barraquinhas e aproveitei para comprar luvas impermeáveis e gorros por $5.000 pesos chilenos cada, foi o melhor preço que achei na cidade. Nas lojinhas antes da montanha, você paga esse preço só para alugar.
Olhamos no relógio e estava perto das 17:00, último horário que o bus turístico passaria no ponto do Cerro San Cristóbal, então aceleramos. Neste dia jantamos no shopping e chegamos cedo ao hotel. Estávamos muito cansados.
3º dia – ESTAÇÕES DE ESQUI – El Colorado, Valle Nevado e Farellones:
Este dia ficou reservado para aquele passeio que estava incluído no pacote, que iríamos conhecer 3 estações de esqui.
Partimos do hotel ainda escuro, já que o conselho de todos é sair bem cedo para subir a montanha ou mais tarde para não perder muito tempo no trânsito. Antes de subir para a Cordilheira, eles pararam em uma lojinha para alugarmos as roupas impermeáveis e os equipamentos de neve. Casaco ou calça por $12.000 pesos chilenos cada, bota impermeável $5.000 pesos chilenos e equipamento para fazer esquibunda na neve por $5.000 pesos chilenos.
Subindo a montanha, na 40ª curva estava a nossa primeira parada: El Colorado. Uma estação pequena, porém bem completa e foi onde tivemos o nosso primeiro contato com a neve. Foi incrível!
Depois subimos até a 60ª curva para conhecer o famoso Valle Nevado. A estação de esqui mais completa e procurada do Chile. A vista lá de cima é de tirar o fôlego e de matar de frio também. haha
A temperatura no meu celular estava marcando -10º e variando até -15º, vá preparado. Ficamos por lá quase 1 hora tirando fotos e conhecendo um pouco do lugar.
Depois descemos até a Estação de Farellones, que fica na 30ª curva e é bem maior que El Colorado, porém, achei que poderiam conservar melhor. Mas o passeio foi válido para conhecermos as estações mais famosas da capital chilena e realizar o sonho de ver a neve pela primeira vez.
Antes de descer para Santiago, paramos para brincar de esquibunda na neve. Como mencionei no começo deste dia, alugamos o esquibunda por $5.000 pesos chilenos antes de subir para a Cordilheira.
Chegamos ao hotel já era a noite. Pedimos pizza e fomos dormir mais cedo!
4º dia – ESQUIANDO – El Colorado:
O quarto dia reservamos para aprender esquiar ou pelo menos tentar. Fizemos o passeio com o Jose, nosso guia e motorista por 2 dias. O valor do passeio era de $22.000 pesos chilenos por pessoa. Antes de subir para as Cordilheiras, novamente paramos na lojinha para alugarmos as roupas impermeáveis e os equipamentos de neve. Casaco ou calça por $12.000 pesos chilenos cada, bota impermeável $5.000 pesos chilenos e os equipamentos como ski ou a prancha para snowboard por $12.000 pesos chilenos cada.
Escolhemos a Estação de El Colorado para passar o dia. Alguns adquiriram os tickets para descer e subir nas pistas e utilizar o teleférico. Sobre valores de entrada não sei dizer, já que decidi ficar na pista para iniciantes tentando não cair. Vale lembrar, que essa parte da pista é gratuita.
Com muita sorte, presenciamos a única vez naquela semana que nevou lá em cima durante o dia. Foi uma sensação única ver aqueles floquinhos caindo e quase rasgando o rosto. haha
Rapidamente amarrei meu lenço para tampar onde os óculos não protegiam, para não machucar tanto com a neve que estava caindo e batendo na pele.
Eu achava que a neve caindo era igual os floquinhos nos filmes, mas não passa de gelo triturado. Dependendo da velocidade que você estiver, pode machucar mesmo, porque se cair, é como se estivesse em um asfalto de tão dura que fica a neve que está assentada no chão.
Sobre as minhas tentativas de esquiar, tudo não passou de um show de horrores. Por fim, sentei na neve e fiquei vendo os tombos do pessoal. Foi a melhor parte do dia! haha
Por volta das 16:00 tivemos que descer a Cordilheira, já que estava com risco de tempestade de neve e por segurança, era melhor que estivéssemos em Santiago quando isso acontecesse. Paramos mais uma vez no Shopping Vivo El Centro para jantar e depois seguimos para o hotel.
5º dia – VIÑA DEL MAR e VALPARAÍSO:
Tiramos o dia todo para conhecer duas cidades litorâneas do Chile: Viña del Mar e Valparaiso. O Jose, nosso motorista e guia, nos buscou no hotel por volta das 08:00 da manhã. O valor do passeio também era de $22.000 pesos chilenos por pessoa.
No caminho, paramos em um vinhedo, mas como fomos no inverno, ainda não tinham cachos de uvas formados e tudo estava bem seco.
Mais a frente, paramos em uma espécie de Shopping para degustar queijos e vinhos que estavam incluídos no nosso passeio. O local chama-se Rio Tinto – Restaurant Tienda de Vinos e estava tudo uma delícia.
Nesse lugar eu consegui um câmbio melhor que em Santiago para trocar dinheiro, observem isso… também tem vários tipos de vinhos, espumantes, pisco (bebida típica do Chile), roupas, gorros, lenços, cachecóis e souvenir para vender.
Seguindo viagem, fomos direto para Valparaíso, terceira cidade mais populosa do Chile, é banhada pelo Oceano Pacífico e tem grande importância econômica.
Começamos pela Casa Museo La Sebastiana, antiga casa de Pablo Neruda, que hoje funciona como museu e mostra sua vida e obra. Para entrar no museu é preciso pagar, mas para visitar o jardim e o mirante não. Na rua do museu encontramos muitas barraquinhas de souvenir, para dizer a verdade, praticamente as únicas que vi por lá, então aproveite e faça suas compras logo ali.
Descendo a ruazinha do Museu de Neruda, em uma pequena praça, tem a estátua de Pablo Neruda sentado em um banco. Muito antenado, sabia perfeitamente usar a GoPro e mirar o ângulo pelo celular. haha
E logo ao lado da praça, tem o Oda Pacífico, restaurante que almoçamos, com vista panorâmica para o Oceano Pacífico. Lugar lindo e que tem um cardápio excelente.
Depois fomos conhecer a Plaza Sotomayor, onde se encontram o Edifício Armada de Chile, o Monumento aos Heróis de Iquique, a estátua de Arturo Prat, entre outros…
Eu fiquei encantada com essa parte de Valparaíso. Em cada canto, um encanto!
Em frente a Plaza Sotomayor está o Porto de Valparaíso, o principal do Chile e um dos mais importantes da América do Sul. Anualmente transfere cerca de 10 milhões de toneladas e atende cerca de 50 cruzeiros e 150.000 passageiros por temporada.
Quando estive no Porto de Valparaíso, tirei foto da placa abaixo e ainda brinquei: tsunami aqui? Jamais!
E então, exatamente uma semana depois que retornamos ao Brasil, aconteceu um terremoto no Chile e a área do porto onde estava a placa, ficou completamente inundada com o tal tsunami. Assustador!
O Porto de Valparaíso tem uma enorme importância no país e foi considerado pela UNESCO, um Patrimônio da Humanidade.
Saindo de Valparaíso, a menos de 10 minutos de carro, ficava o nosso próximo destino: Viña del Mar. Também banhada pelo Oceano Pacífico tem uma orla linda para fotos, já que com o frio que estava fazendo, entrar no mar era impossível.
A primeira parada foi no Relógio de Flores. Fica bem em uma esquina com vista para o mar. É lindo e bem cuidado, além de ser de graça… é a principal parada dos turistas!
Do relógio fomos ao Museo Fonck, nele você encontra tudo sobre a Ilha de Páscoa, que para quem não sabe, é território chileno. No seu jardim, encontra-se o único Moai verdadeiro que está fora da Ilha… essa experiência foi incrível. Tirem muitas fotos!
Do Museo, fomos ao Casino de Viña del Mar. Para mim também foi uma experiência válida, já que nunca tinha ido a um Casino de verdade… e me dei bem! Recuperei o que havia apostado e ainda ganhei o dinheiro para o jantar daquele dia.
No horário do pôr do sol, fomos a um mirante, que tinha uma vista perfeita do pôr com o Oceano Pacífico todo a nossa frente. Foi o momento que fechamos o dia com chave de ouro. Foi incrível!
Logo após, retornamos à Santiago, mas dessa vez, não fomos direto para o hotel. Havíamos feito uma reserva às 20:00 no Restaurante Giratório, que fica no 18º andar de um prédio no centro de Santiago. Ele gira em volta do seu próprio eixo e você faz a volta completa em quase 1 hora. A vista lá de cima é perfeita!
Como fomos à noite, vimos Santiago a luz do luar. Dizem que ir próximo ao pôr do sol também é muito bonito. A comida estava maravilhosa! Valeu cada centavo que gastamos. Após o jantar, retornamos ao hotel para descansar.
6º dia – Vinícola Concha y Toro, Mercado Central e Bairro Bellavista:
Dia de conhecer a Vinícola Concha y Toro, que fica em Pirque, município que pertence a Região Metropolitana de Santiago. Fomos de metrô e vou dar todas as dicas de como chegar lá.
Para ir, basta pegar o metrô da linha azul até a Estação La Merced (última da linha L4). O metrô fica $720 pesos chilenos por trecho. Chegando a Estação, pegamos um taxi na ida e pagamos $3.400 pesos chilenos e na volta, outro taxi por $ 3.000 pesos chilenos, dividindo por 4 pessoas.
Pelo site da Vinícola, você tem duas opções de tour. O que você escolher, deve ser reservado pelo site mesmo e no dia da sua visita, você terá somente que pagar as entradas na bilheteria.
Eu escolhi o tour sem somelier, tivemos direito a 3 degustações de vinhos e ainda ganhamos uma linda taça de presente com a logo da Vinícola.
– Com somelier tem uma aula de combinações de queijos e vinhos e suas degustações. Custa $20.000 pesos chilenos.
– Sem somelier tem direito a 3 degustações. Custa $10.000 pesos chilenos.
É feita a visitação aos vinhedos, onde o vinho é armazenado, na lojinha de souvenir.
Mas o lugar eu achei mais legal, foi a parte subterrânea onde eles contam a história do vinho mais famoso de Concha y Toro, o Casillero del Diablo. A visita é muito válida, até para quem não gosta de vinho, como é o meu caso.
Após a visita a Vinícola, fizemos o caminho de volta para Santiago. Saímos da estação de metrô e fomos conhecer o Mercado Central de Santiago.
Não cheira muito bem porque eles vendem muitos peixes e frutos do mar frescos, mas achei que as lojinhas de lá tem o melhor preço para comprar souvenir. Se forem ao Mercado, aproveite e já compre as suas lembrancinhas.
Saindo do Mercado, pegamos um taxi e fomos para o bairro Bellavista. Nosso destino na verdade, era o Restaurante Como Água para Chocolate, pois, tínhamos reservado horário às 20:00 para jantar. Quando chegamos, já reparamos que é um restaurante onde só vão brasileiros, praticamente. Escolheram para nós, a mesa que ficava próxima a cozinha e a primeira na entrada do restaurante. Estávamos conversando tranquilamente e de repente aparece ator brasileiro Fábio Assunção, perguntando ao garçom se o celular dele já havia carregado. Levamos um susto, claro! haha
Só que foi ai que notamos que havia uma mesa enorme, cheia de globais no salão central do restaurante. Estavam lá: Humberto Martins, Viviane Pasmanter, Marat Descartes, Juliana Paes, uma modelo famosa que agora não me recordo o nome, o próprio Fábio Assunção e mais alguns atores que também não lembro o nome. Foi então que descobri que eles estavam lá porque fizeram uma conexão longa em Santiago, já que iriam gravar uma parte da novela Totalmente Demais na Austrália. Foi uma coincidência e tanto. Juliana Paes e Fábio Assunção nem nos deram moral, mas os outros atores foram muito receptivos quando viram que éramos brasileiros. Foi bem legal! Fizemos snaps e tiramos fotos com eles…
Depois do jantar, fomos caminhar pelo bairro Bellavista. Entramos em um lugar onde tinham diversos barzinhos ao ar livre e lojinhas de souvenir. Ficamos por ali um tempo, aproveitando o último dia da viagem. Retornando ao hotel, terminei de arrumar as malas e caí na cama.
7º dia – CONEXÃO EM BUENOS AIRES e RETORNO PARA O BRASIL:
Partimos de Santiago às 8:00 em um voo que fez uma conexão de 7 horas no Aeroporto Ezeiza em Buenos Aires. Dessa vez não aguentamos ficar somente esperando. Pegamos um taxi na saída do aeroporto e fomos para o centro dar uma caminhada e matar a saudade de Buenos Aires. Combinamos com o taxista no mesmo local que nos deixou, para que ele nos levasse de volta ao aeroporto com tempo de sobra para não termos riscos de perder o voo.
POST >> Quer saber como foi a minha primeira vez em Buenos Aires? Clique aqui!
POST >> Final de março de 2017 (transição do verão para o outono) estive novamente em Santiago. Quer saber o que dá fazer na cidade sem neve? Clique aqui!
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